Depois daquela imagem quisemos ser parte daquela vila e parar no tempo.
Descemos desde a Torre Pentagonal, que data da época dos templários, pela escadaria da Igreja de Nossa Senhora do Pranto. As ruas vazias, antigas e de calçada irregular, levaram-nos à zona da albufeira. Na outra margem, lá estavam os pescadores, o cão que mergulhava feliz e mais uma família a aproveitar o sol daquela tarde. Fomos abordados por uma menina que queria vender um passeio de barco, mas nós só queríamos parar. E ali ficámos, parados, só a ver e a aproveitar o sol.
O Maria Odete esperava por passageiros e, depois de chegar um grupo de turistas ingleses, lá partiu para mais um passeio. Atrás, ficou apenas o rasto nas águas do Zêzere e nós continuámos parados, junto com aquela vila.